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Serviço Social- Identidade e Reflexão

  • Fátima Garcia
  • 18 de jan. de 2016
  • 2 min de leitura

Na visão de Granja (2011), a construção identitária dos assistentes sociais como grupo profissional (identidade coletiva) produz-se pela interação do sujeito com outros inseridos nas estruturas de socialização profissional (formação, integração nos grupos de pares, contextos institucionais, dinâmicas do mercado de trabalho e processos sociais); efetiva-se desta forma a intervenção profissional, organizando estruturas sociocognitivas, produção de experiência, sensibilidade e interiorização de valores. A reflexão sobre a ação constitui a construção e reconstrução identitária profissional; o trajeto da ação (presente e futuro) influencia-se mutuamente e conflitua agir profissional e conhecimento científico forçando a articulação das lógicas do agir profissional e as lógicas dos sistemas e atores, coagindo os profissionais a escolhas e decisões responsáveis por afetos e emoções num sistema constante e ativo no tempo e no espaço.


A reflexão é essencial para o distanciamento, contestação e comparação, certificando a conformidade entre variáveis reguladoras dos problemas e as estratégias de ação para a sua resolução; construir conhecimento é observar, refletir, dar sentido à experiência, aprender a agir em situação, sentir e gerir os sentimentos, as emoções a vida e as relações com as pessoas (Charlot, 2004). A identidade reflexiva obedece a interações: necessita de experiências relacionais para se construir; engloba interação, atividade cooperativa, processos de decisão, supervisão, pedido de ajuda ou conselho, debate contraditório ou avaliação. A prática reflexiva explana a “mediação de conceitos que possibilitam nomear e (re)construir problemas”, experiência e programas operacionais; permite ponderar a pertinência dos fenómenos, numa base analítica, nomeando padrões regulares na atividade profissional para que se reconheçam, explicitem e transmitam, como procedentes do saber profissional. (Granja, 2011:161)


A análise da ação profissional não se limita à análise do saber fazer dos procedimentos profissionais desenvolvidos na atividade; inclui a descrição do saber fazer nos processos reflexivos e críticos, dos processos de aprendizagem e saber agir e a superação da leitura empirista da atividade, onde a teoria não se desprende da ação, mas explica a dinâmica social e norteia as possibilidades da ação nos processos sociais (Neto, 2000, citado por Granja, 2011:163). Ações profissionais, reuniões, encontros formais e informais ocasionam reflexividade e produzem “filtragem identitária”, em que as opções são conduzidas pelo saber fazer profissional, reelaborando identidades coletivas inerentes às identidades individuais que as sustentam (Granja, 2011:164). Se, essa linguagem perfilhar a estruturação e formalização escrita, valora o profissionalismo do grupo (Lopes e Pereira, 2004117), confere significado aos novos sistemas de validação, corrobora as configurações da identidade profissional e materializa e qualifica o discurso comum sobre o trabalho (alvo do pensamento). (Granja, 2011)


Bibliografia:

Granja, Berta P. (2011), Assistente social-Identidade e saber, Dissertação de doutoramento em Ciências do Serviço Social, Porto, ICBAS



 
 
 

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